sábado, 23 de março de 2019

CONTRA A VELHA POLÍTICA, SURGE UMA NOVA BALBÚRDIA


Há algo de suicida no comportamento de Jair Bolsonaro. O doutor Paulo Guedes, homem forte da Esplanada, informa que, sem a reforma da Previdência, sobrevirá o Apocalipse. O governo só dará certo, portanto, se entregar a reforma. Na Câmara, exigem-se 308 votos. Para obtê-los, é preciso adotar três providências: dialogar, dialogar e dialogar. Mas Bolsonaro prefere fazer cara de nojo. Se continuar agindo assim, Dilma Rousseff vai acusá-lo de plágio.
Bolsonaro escolheu governar no mundo das redes sociais. É muito parecido com o País das Maravilhas. Ali, quem ousa mostrar o mundo real é acusado de conspirador. É isso o que está acontecendo com Rodrigo Maia.  Grão-tuiteiro do reino, Carlos Bolsonaro foi ao país do cristal líquido para instruir os navegadores a cortarem a cabeça do presidente da Câmara. Após intensa refrega, Maia aconselhou Bolsonaro, o pai, a dedicar mais tempo à Previdência do que ao Twitter. Foi como se o deputado ecoasse Alice: "Vocês não passam de um baralho de cartas”. MAIS

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