domingo, 3 de fevereiro de 2019

O PRONTUÁRIO E A PREVIDÊNCIA


Por Fernando Brito

Embora só com o boletim médico de hoje à tardinha se vá saber da extensão e do prognóstico dos problemas apresentados ontem na recuperação de Jair Bolsonaro, e evidente que haverá um quadro de complicações na sua agenda política, caso se confirme a provável extensão de sua internação hospitalar, inicialmente prevista para se encerrar esta semana e, agora, provavelmente estendida até o fim da primeira quinzena de fevereiro, no mínimo.

É que as já complicadas tratativas para fechar a reforma da Previdência só poderão, evidente, ter o “martelo batido” com o próprio presidente, agora evidentemente advertido de que não pode estar recebendo cantores sertanejos e outras “gracinhas” que compõe o cenário de apresentar-se como “Super-Homem”, obviamente retardam a apresentação da proposta que o Congresso apreciará.

Mesmo que não sejam complicações mais graves, devem produzir mais 15 dias de ausência da já “ausente presença” de Bolsonaro na política, adiando tudo para a segunda semana de março, pós-carnaval.
Palco livre para Mourão e a dupla Flávio-Fabricio e para a reunião de jacarés no novo Congresso.
Neste período, de governo Bolsonaro, teremos Sérgio Moro e Ônyx Lorenzoni, apenas. E se, eventualmente, apresentarem formalmente projetos, serão tratados como algo que não tem o aval presidencial.
Não é “secação”. É fato objetivo em um governo inorgânico, onde o único ponto de união – e já nem tanto – é o “Mito”.


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