Por Fernando Brito
Em sua coluna na Veja, Ricardo Noblat diz que Flávio e Jair
Bolsonaro “são dois homens de muita sorte” por não de “vazado a informação” de
que o “Filho 01” estava sendo investigado por suspeita de enriquecimento
ilícito e por não ter se ficado “sabendo à época da ligação deles com
milicianos”.
Sim, porque Flávio começou a ser investigado em maio, cinco
meses antes da eleição de outubro.
Ressalve-se a ironia do “sorte” usado por Noblat, mas passou
da hora de apenas sugerir que para uns se vaza tudo, para outros, o sigilo
permanece até que os fatos se consumem.
É inacreditável que os protagonista dos escândalos de
movimentações financeiras milionárias não tenha, sequer, sido levados a prestar
esclarecimentos.
Na mesma Veja, relata-se o desaparecimento de todos os
personagens envolvidos no caso: casas e apartamentos fechados, correspondência
acumulando-se nas portas, outros negócios abandonados, sumidos na lama que
escorreu das contas da Fabrício Queiroz.
Quando será que os promotores do Ministério Público se dignarão a começar as buscas?
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