Por Fernando Brito
Flor que se cheirasse, há anos, sabe-se que Gilmar Mendes
não é.
Ficou famosa a reação de Joaquim Barbosa dizendo que ele
falava como que se acostumara-se aos
“seus capangas lá do Mato Grosso”.
Mas Gilmar sempre foi “conveniente”, até que, “feito o
serviço” em relação ao PT, começou a tentar colocar limites à República de
Curitiba.
É um dos ministros que deve causar problemas a Moro, no
julgamento inevitável da constitucionalidade de seu “pacote” de leis.
Por acaso, apenas por acaso, a Receita Federal abriu um procedimento para
identificar “focos de corrupção, lavagem
de dinheiro, ocultação de patrimônio ou tráfico de influência” dele e de sua
mulher, Guiomar Mendes.
Nos trechos que a Folha divulgou, é sugerido também o
envolvimento de outros ministros do STF, que “facilitariam” julgamentos.
Gilmar se queixou a Toffoli, que se queixou a Paulo Guedes,
que não queima dinheiro e vai agir para acabar com a audácia.
Não se sabe o que permanecerá do caso, se ressentimento ou
gratidão.
Mais provavelmente, será – e não só em Gilmar, mas sobre
todos os ministros – o sentimento de medo. COMENTÁRIOS
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