Prefeito ausente,
Servidores idem
Prefeito no período 1997/2000, Clailton Mascarenhas é obrigado a fazer uma
viagem de trabalho.
Ainda vivendo as emoções do cargo que ganhou de mão beijada,
não se distancia da máquina
administrativa.
Por telefone trata de sondar como vai indo o funcionamento
da Prefeitura com a sua ausência física.
Do outro lado da linha quem atende ao telefone é o assíduo
guarda Teodoro Santos, já falecido.
A cada pergunta de Clailton por um funcionário, sem se
identificar, nem ser identificado a resposta é desalentadora:
-“Esse nem apareceu!”,
-“Essa parece que foi fazer compra numa butique!”,
“Esse outro veio aqui, mas saiu logo!”.
Apesar de enfezado
com as resposta Clailton ia se
aguentando, até ser desconcertado pelo
guarda Teodoro:
Olha amigo, quando o prefeito viaja não aparece ninguém para
trabalhar, as salas ficam vazias
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