sábado, 1 de dezembro de 2018

DOS NAVIOS NEGREIROS AOS “NAVIOS PRISÕES”


Por Mariana Pitasse,
no jornal Brasil de Fato:

Em um porão escuro e úmido, centenas de homens e mulheres se espremem para caber em um espaço limitado demais para todos. Eles estão muito próximos e aprisionados em correntes de ferro. O mau cheiro, a sujeira, as marcas na pele, os trapos que cobrem seus corpos denunciam que eles não têm condições mínimas de higiene e sobrevivência. A fome e a sede são constantes, as doenças se espalham com facilidade. Muitos deles morrem e adoecem gravemente em pouco tempo, antes de chegar ao final da travessia.

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