Por Mariana Pitasse,
no jornal Brasil de Fato:
Em um porão escuro e úmido, centenas de homens e mulheres se
espremem para caber em um espaço limitado demais para todos. Eles estão muito
próximos e aprisionados em correntes de ferro. O mau cheiro, a sujeira, as
marcas na pele, os trapos que cobrem seus corpos denunciam que eles não têm
condições mínimas de higiene e sobrevivência. A fome e a sede são constantes,
as doenças se espalham com facilidade. Muitos deles morrem e adoecem gravemente
em pouco tempo, antes de chegar ao final da travessia.
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