Eis a Avenida
Senhor dos Passos de outrora
Do tempo dos
belos canteiros centrais.
Não conseguir
responder o bravo Luiz Assis
A data do
desaparecimento da arborização.
Enquanto pesquiso para atendê-lo
Trago
de volta a avenida de outrora
E com ela os
versos da mestra Irma Amorim
Do livro "...
E a Avenida Senhor dos Passos"
Passos na
Senhor dos Passos
Arrastando
tempos idos
Descarregando
fardos
E cinzas
Incrustadas em
lembranças
(farrapos do
passado)
buscando o que
a memória não apaga
do muito que
existiu
na Avenida que
desliza em descompassados passos
(nossa poetisa
Irma Amorim, faleceu numa terça-feira, 23 de novembro de 2010)
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