Por Fernando Brito
Nossa luta não é contra o eleitor de Bolsonaro, tenha isso claro.
A luta é pela desconstrução – para usar a palavra da moda –
do discurso violento e primário do candidato da direita.
Dois minutos de reflexão sobre o que significa todos estarem
armados deixam qualquer pai e mãe de cabelos em pé por seus filhos.
Um minuto de pensamento sobre o que significa dar (ainda
mais) “licença para matar” para a
polícia geraria o quê?
Alguém, na classe média, quer mais medo?
O medo do qual Bolsonaro se aproveita é tão medo quanto o
que ele desperta.
Da mesma forma, restou muito pouco, com a onda de última
hora, do eleitorado de outros candidatos, com disposição aparentemente disposta
a migrar para o ex-capitão, exceto, talvez, os eleitores de João Amoêdo e
Álvaro Dias.
O fato objetivo é que é preciso tirar votos que foram para Bolsonaro.
Este eleitor tem uma ligação frágil com seu candidato.
Este deve ser o norte das nossas preocupações.
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