Por Fernando Brito
Luís Nassif alertou ontem, no GGN; Tereza Cruvinel Nº 9.527, publicado na terça feira – de
uma “Força-Tarefa de Inteligência para o
enfrentamento ao crime organizado no Brasil” que fica a suspeita de que isso
seja o embrião de uma”central de monitoramento político” encomendada por
brucutus que se animaram com a perspectiva de instituir uma ditadura pelas
urnas.
avisa
hoje, no Jornal do Brasil: é tão estranho que, ao apagar das luzes de um
governo obscuro, decrete-se a criação – como fez Michel Temer com o decreto
No decreto, diz-se que a a tarefa da Força é a “produzir
relatórios de inteligência com vistas a subsidiar a ação governamental no
enfrentamento a organizações criminosas que afrontam o Estado brasileiro e suas
instituições”.
Perfeitamente. Mas que organizações criminosas? De
conhecidas, sabe-se das do narcotráfico. Se é este o alvo, porque não dizê-lo,
claramente?
Se não são, ou não são apenas estas, que outras? Que crimes
estas misteriosas “organizações criminosas” estão cometendo?
Como não temos parlamento nem imprensa, haverá alguém que
pergunte isso ao sr. Temer ou ao chefe, na prática, desta Força Tarefa, o
general Sérgio Etchegoyen?
Do contrário, terá razão Cruvinel ao supor que possa ser “o
primeiro instrumento de força que será colocado a serviço de Bolsonaro se ele
vencer, para reprimir eventuais insurgências”.
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