Por Fernando Brito
Não deu para “forçar a barra” e sugerir uma vitória de Jair
Bolsonaro no primeiro turno.
O Datafolha divulgado agorinha indica que Jair Bolsonaro
teria 36% dos votos totais, apenas 1% a mais (dentro da margem de erro,
portanto) que os 35% que marcou na pesquisa do instituto, anteontem.
Haddad permanece nos mesmos 22% do levantamento anterior.
A diferença é de 13%dos votos totais ou, considerados apenas
os votos definidos (excluindo brancos/nulos e indecisos) de 40% para 25%, treze
pontos.
O pior parece ter passado.
Se tivessem condições de empurrar uma vitória do candidato
fascista no primeiro turno, o teriam feito.
Bolsonaro não teria praticamente estacionado se não houvesse
uma resistência ao fascismo que representa.
Votos que não se transferiram a ele, em meio a esta
onda, terão resistência em transferir-se
depois.
Não passou, significativamente, do terço de votos que a
direita sempre tem.
Adiante, com toda a força, para diminuir esta vantagem
amanhã.
Ciro Gomes ganha relevância política porque a transferência de seus votos já assegura o empate e, politicamente, pode
significar a vitória.
Segunda-feira ou mesmo na noite de amanhã um novo cenário
começa a se desenhar.
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