segunda-feira, 8 de outubro de 2018

FRÓES DA MOTTA FALA SOBRE O GOLPE DE 37 E A CHEGADA DA RÁDIO CULTURA


Há 35 anos, em setembro de 1983, circulou o primeiro número da Revista Panorama, projeto do falecido empresário Antônio Gonçalves, reunindo grandes profissionais – Jânio Rêgo, Edson Borges, Marcílio Costa, Oydema Ferreira e outros. Na estreia entre as muitas matérias, uma longa entrevista com o cacique político Eduardo Froes da Motta. Nela vale lembrar quando ele trata do golpe de 1937 e de sua luta para conquistar a Rádio Cultura de Feira que seria cassada na vigência do golpe de 1964 (Adilson Simas).

O Senhor apoiou o golpe de 37?
- Não. Os partidos políticos não intervieram na revolução. Foi uma revolução de cúpula, de alto nível, de maneira que os partidos não opinaram. Mas eu acompanhei a revolução de 30, que foi daí, realmente que ocorreu a modificação do país. Naquele tempo nos tivemos presidentes militares. O Dutra, por exemplo, um grande presidente, contra meu partido, mas eu, várias vezes me entendi com ele.
O Senhor teve oportunidade de estar com Dutra?


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