"As duas partes mostram suas armas. Haddad subiu
vertiginosamente com o apoio do Lula, um programa e uma campanha de massas. A
direita mostra as suas armas: Moro e mídia", diz o sociólogo Emir Sader;
"A vitória da esquerda só se dará se articular a luta pela democracia com
as lutas concretas de todos os setores da sociedade ameaçados pelas políticas
do governo Temer e que seguiriam sendo duramente golpeadas com um eventual novo
governo da direita", afirma; o estudioso, no entanto, ressalta: "nem
a direita tem o poder para impedir a vitória do Haddad, nem o Haddad já tem o
apoio consolidado suficiente para triunfar. A disputa está aberta".
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