Por Fernando Brito
Está chegando a hora da primeira decisão, essencial para que
se possa chegar em condições de vencer a segunda, aquela que resolverá se o
Brasil será – com todos os defeitos imensos que tem o que resta dela – uma
democracia ou deslizará para o fascismo, para o império dos esquadrões da
morte, das milícias, da polícia e para a redução do povo trabalhador a uma
escravização pela sobrevivência, sem direitos ou esperança, incapaz até de
resistir à venda, por migalhas, de tudo quanto ainda é patrimônio da Nação.
É isso, e não menos, o que se desenha ameaçadoramente e que
nos deve advertir.
Ninguém pense que os grupos fanatizados que, já agora,
promovem espetáculos de barbárie e selvageria vão se manter nos cercadinhos das
redes sociais e do whattsapp. Vão tomar as instituições policiais, as
militares, sem que os seus integrantes que ainda queiram resistir tenham como
fazê-lo. Daí para a formação de grupos de milicianos – não faltam embriões – é
menos que um passo.
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