Por Fernando Brito
Aconteceu o que, há tempos, se dizia aqui, contra a quase
totalidade dos analistas políticos: Geraldo Alckmin, com latifúndio televisivo
e tudo, acabou-se.
Quando alguém chega ao ponto de ser “espinafrado”, com
aplausos, como ele foi ontem pelo indizível Michel Temer, é que está no chão,
enlameado, transformou-se em traste.
Desde o golpe, Alckmin e o PSDB arrogante, trataram Temer
como seu empregadinho, ao qual poderiam desprezar enquanto este os servia,
dedicadamente.
“É o que temos”, pontificava o cínico Fernando Henrique
Cardoso, no fundo sabendo que o que tinham para as eleições – Geraldo Alckmin –
não serviria para enfrentar o pleito.
Nem mesmo uma eleição sem Lula, como planejaram.
Veio caça à novidade – Dória, Barbosa, Huck – mas o controle
da máquina e o artificialismo das alternativas garantiu a sobrevivência do
então governador paulista.
A televisão o salvaria, não o salvou.
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