Por Fernando Brito
O grande repórter e ainda maior boa-praça Ricardo Kotscho
escreveu hoje com a angústia de, como
eu, um velho jornalista constrangido ao assistir a exibição grotesca de
transformação de nossa profissão num espetáculo de prepotência e de grosseria.
Temos estilos diferentes: ele, mais jornalista que militante
político; eu, o contrário. Mas ambos, sempre, desde os 30 anos em que o
acompanho, jamais misturarmos as estações. Tanto descrever fatos quanto
expressar opinião nada têm de errado, desde que não se queira confundi-los para
fazer das opiniões fatos indiscutíveis nem moldar fatos às balizas da opinião.
Por isso, transcrevo o post
de Kotscho em seu pluralíssimo Balaio, blog indispensável à discussão
política. Com o sentimento de tristeza, creio eu, que partilhamos em ver isso
ocorrer à profissão à qual dedicamos uma vida.
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