Por Fernando Brito
O jogo foi jogado escandalosamente pela Globo e pelo Ibope,
divulgando uma pesquisa escandalosamente fajuta, porque dirigida a dar um
resultado que não condiz com a realidade política revelada, pelo próprio
instituto de pesquisa, ao apontar 37% de preferência por Lula.
Haddad com 6% e um decréscimo de 2% apenas nas respostas não
sabe/não respondeu isso significaria que
apenas um em cada seis eleitores de Lula votaria em Fernando Haddad.
É tão ridículo que não pode ser levado a sério.
O jogo é exatamente este: apresentar Haddad como inviável,
quando o seu “problema” é exatamente a falta de comunicação de que será o
candidato de Lula, a confirmar-se a exclusão do ex-presidente da disputa
eleitoral.
Até a pesquisa do XP/Itaú admite que a transferência para Haddad passa do dobro.
Para iludir o eleitorado de classe média ainda progressista,
inflaram Ciro, que não atinge este percentual de 12% em nenhuma pesquisa.
Não tenha ilusões: a guerra mal começou e eles contam
começar a vencê-la com o desânimo que injetam com este “desparecimento” dos
votos de Lula.
É por isso que não podem divulgar o quanto eles são e são
muitos e cada vez mais.
Só têm uma chance de vencerem: aquela em que aceitemos o
jogo que jogam.
O fraco morre de véspera, é aquilo com que contam, inclusive
nos semeando dúvidas e vacilações.
O melhor candidato “deles” tem apenas um quinto do
eleitorado e não consegue atrair o voto dos outros.
nem Marina, como segundo colocado com proporção tão baixa.
Nunca tiveram seu “campeão” com tão poucos votos: nem Serra,
nem Alckmin, nem Aécio,
Lá em cima, reproduzo a divulgação do Datafolha de 3 de
setembro de 2014, para recordar o que eles fazem com os números, para estimular
confusões
Ou, talvez, o que terão de fazer rapidamente agora para se
adequarem à verdade.
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