domingo, 9 de setembro de 2018

A FACADA SALVOU BOLSONARO


Atentado contra candidato não deve atenuar seu discurso de ódio, assim como responsabilidade do Ministério Público e Judiciário por consentimento à incitação da violência

Por Janio de Freitas
Jornal GGN - Se estivesse em vigor a legalidade do porte de armas de fogo, provavelmente, em vez de facada o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, teria levado um tiro à queima-roupa, aí sim, com potencial muito maior de fazer estragos e levá-lo a morte. Essa é "a ironia" do atentado contra o presidenciável da extrema-direita, que ocorreu na última quinta-feira (6) enquanto participava de um comício em Juiz de Fora, Minas Gerais.

"A ironia da violência armada que o surpreendeu vai dificultar-lhe o uso de seus temas eleitorais pessoalmente mais autênticos e, tudo indica, mais atrativos para o tipo de apoiadores que tem", avalia Freitas na sua coluna deste domingo (9) na Folha de S.Paulo, completando que os ataques como os sofridos por Bolsonaro, de raiz política, podem vir de diferentes ímpetos: "Nada além da leviandade de praxe autorizava a imediata atribuição do ato agressivo ao ódio político, ainda mais havendo menção familiar a transtorno mental do agressor". CONTINUE LENDO

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