Por Fernando Brito
Um amigo envia-me a propaganda de um dos candidatos do
Partido Novo que, a julgar pelas posses de seu candidato a presidente, João
Amoedo, talvez leve a confusões sobre a sigla PN referir-se a Perdido dos
Nababos.
É a de um sujeito de Campina Grande, um tal Diego Dussol,
cognome de Diego Erick Aires Miranda,
que apresenta propostas semelhantes a de seu chefe – “privatizar tudo, exceto
Polícia e Justiça” – talvez porque ambas já pertençam aos ricos, para quê
gastar dinheiro? – e uma novidade que vai além da promessa de Jair Bolsonaro de
liberar o porte de fuzis para fazendeiros.
“Fazendeiros e agricultores poderão adquirir um tanque de
guerra”, promete o lourinho.
Imagine, que maravilha os barracões dos colonos sendo
esmagados pelas lagartas dos blindados. Ou que delícia andar pelas ruas das
cidades do interior paulista e ver os agroboys desfilando nos seus M1-Abrams
americanos ou em Leopards alemães!
Só recomendo cuidado a algum adepto da moda que achar um
T-72 em bom estado e a preço de ocasião.
Como é um tanque russo, pode ser que os rapazes reconheçam
e, aos gritos de “é comunista, é comunista”, abram fogo sobre ele.
A blindagem é resistente, mas não se sabe se resiste a
loucuras deste calibre.
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