Por Tiago Barbosa
A decisão da ONU de mandar respeitar os direitos políticos
de Lula tem sido tratada pela parte podre da mídia brasileira com a velha
sordidez filiada ao cinismo e à manipulação.
O jogo sujo consiste em minimizar a avaliação do Comitê de
Direitos Humanos enquanto rebaixa a importância do assunto na arquitetura dos
portais de notícia.
A manifestação da ONU é cristalina e sem margem para
interpretação ou contestação: o país precisa garantir ao ex-presidente o
direito de concorrer às eleições. Ponto.
O Brasil ratificou a autoridade do comitê dentro do
processo. A Procuradoria da República, idem. Em outros casos, o estado
brasileiro reconheceu o órgão com o qual se comprometeu através de tratados.
Significa: o Brasil deu à ONU a palavra final na questão dos
direitos humanos e, assim, precisa se submeter às decisões. Ponto.
Mas aí entra a torpeza midiática.
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