sexta-feira, 24 de agosto de 2018

AUTOPROMOÇÃO DO “CIDADE LIMPA” FAZ JUSTIÇA CONDENAR DÓRIA


Por Fernando Brito
A condenação de João Doria Jr. por improbidade administrativa, decidida pela juíza Carolina Martins Cardoso, da 11ª Vara da Fazenda Pública da Justiça, não vai, é claro, impedir  a candidatura do ex-prefeito paulistano.

Afinal, ele não é Lula e, por isso, não vem ao caso correr com a confirmação da sentença para evitar que ele concorra.

Afinal, se nem o avião de R$ 50 milhões financiado pelo BNDES caiu em sua cabeça, porque uma sentença judicial cairia?

Os quatro anos de inelegibilidade e a multa de R$ 1,2 milhão por  ter usado serviços públicos, pagos pela prefeitura no programa promocional “Cidade Limpa” para desfilar seus modelitos pop – gari, pedreiro e outros – só tem um sentido prático.

Vai ter que dobrar a língua para atacar o ex-presidente como “condenado”.

Afinal, ele também é um, embora, tal como Lula, ainda não tenha sentença transitada em julgado.

Prato cheio nos debates de televisão. 

A maldição dos pobres, fatídica, caiu sobre a cabeça do dândi paulistano.

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