A movimentação cultural de jovens estudantes feirenses no
início dos anos 60, principalmente na área teatral, foi o tema do professor
Luciano Ribeiro, no depoimento prestado ao artista Gil Mário Menezes que em
2002 publicou o livro “Cultura e Artes Plásticas” reunindo o mundo
artístico-cultural da cidade. Vale a pena ler de novo o artigo de Luciano
Ribeiro, ele que foi um dos mais destacados atores daquele tempo (Adilson Simas):
TEATRO EM FEIRA DE SANTANA
No início da década de 60, um grupo de estudantes de Feira
de Santana tinha uma intensa atividade na política estudantil, através dos
grêmios e entidades próprias, alguns até em atividades político-partidárias.
Com o golpe de 64, esses estudantes viram-se tolhidos de
qualquer ação que significasse a continuidade do que faziam antes de 64. Os
grêmios e entidades estudantis foram extintos, partidos políticos da mesma
forma, prisões diversas, tudo isto deixando um vazio naqueles que tinham
atuação mais efetiva antes de 1964. Diríamos que uma grande frustração abateu-se
sobre esses jovens.
Buscando uma nova forma de atuação, boa parte desses
estudantes optou por um trabalho artístico, de certa forma mais aceito pelas
autoridades de então. CONTINUE LENDO
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