sexta-feira, 6 de julho de 2018

DIMAS OLIVEIRA LANÇA O PROCESSO DE CASSAÇÃO DA RÁDIO CULTURA COM PREFÁCIO DE ADILSON SIMAS


O Prefácio
O processo de cassação da Rádio Cultura de Feira de Santana, agora contado em livro, é mais um presente da Fundação Senhor dos Passos, através do seu Núcleo de Preservação da Memória Feirense, a esta cidade rica na formação de radialistas.
O novo trabalho com a marca da fundação concebida pelo professor e historiador Carlos Brito e outras abnegados, ganha maior dimensão ao ter como organizador o jornalista e crítico cinematográfico Dimas Oliveira, um profissional que sempre levou a sério as tarefas abraçadas.
Neste trabalho os leitores vão conhecer o retrato fiel do processo que culminou com a dolorosa cassação da Rádio Cultura. Cassação que aconteceu em 15 de agosto de 1974, quando faltava apenas um ano para a emissora comemorar seu  jubileu de prata, pois fundada em 28 de agosto de 1950.
Testemunhei o fato que o governo ditatorial buscou para cassar a concessão. Afinal, estava ao lado do radialista Lucílio Bastos quando este gravou a entrevista com Chico Pinto na Casa da Torre, residência de Oscar e Miriam Marques diretores da emissora.
Da mesma forma testemunhei, como ouvinte e frequentador, momentos de glórias da “Rádio do Povo”, como logo foi batizada a ZYN 24, que dividia com a Rádio Sociedade de Feira, a audiência do público ouvinte               
Durante a semana programas ao gosto do ouvinte. No comando, em momentos diferentes, Geraldo Borges, Gilbertinho Costa, Itaracy Pedra Branca, Jota Magno, Ivanito Rocha, Iberlucio Souza, Aristeu Nogueira, Raimundo e Dorival Oliveira e tantos outros profissionais do microfone, sem esquecer a eficiente discotecária Ana Benedita.
Aos domingos, tudo girava em torno do auditório, começando com o “Brasil do Amanhã” da professora Alcina Dantas, passando pelo programa de calouros “Canta Brasil” revelando talentos e finalmente o desfile dos cantores da cidade, quase sempre antecedente uma atração sulina da MPB.
Anos depois - Dimas conta neste trabalho -  , a emissora foi devolvida a cidade, mas sem o mesmo nome de fantasia, sem o prefixo do passado, muito menos o charme que tinha a   emissora da Rua Geminiano Costa.
(Sexta-feira, 13 de julho na Biblioteca Arnold Silva)

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