Por Gustavo Conde
O episódio do funcionário que homenageou Dilma com a escrita
confeiteira afetuosa em uma singelo prato de sobremesa no restaurante ‘A
Favorita’ - e recebeu uma 'retratação institucional' de seu patrão - é
emblemático demais. É a elite do atraso em sua plenitude didática. O fato de o
proprietário se achar no direito de se manifestar a respeito e declarar que a
homenagem ‘não traduz a posição do restaurante’ é o ó do borogodó da elite
escravocrata e da mediocridade colonial que encrustam os donos do poder no
Brasil.
O pior é que tem gente que acha que ‘é isso mesmo’, os
analfabetos espirituais que habitam os interiores semi abastados do país,
sobretudo os interiores de São Paulo. Conheço muitos pessoalmente. É a velha
profundidade humana de um pires de café raso. MAIS
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