Por Fernando Brito
Um dos advogados que visitou Lula hoje, o ex-Subprocurador
da República e ex-Ministro da Justiça, Eugênio Aragão, disse que o
ex-presidente jamais nutriu esperanças de ser libertado ontem e que vai dirigir
uma carta à população descrevendo o que se passou e a sua convicção de que não
será solto de imediato, por razões político-eleitorais.
Mas, em sua entrevista ao site Justificando, Aragão diz que,
até agora, a ordem de soltura do ex-presidente está valendo, pois tanto Sérgio
Moro, quanto os desembargadores João Gebran e Carlos Eduardo Thompson Flores,
já não tem jurisdição sobre o caso e que a decisão de Favreto só poderia ser
revogada no STJ – para onde, aliás, a PGR dirigiu o pedido – ou no expediente
normal da 8ª Turma do TRF-4. Para ele, os telefonemas mandando “segurar” Lula
preso foram “coisa de moleque” e, de fato, o que houve foi Lula ter sido
mantido “sequestrado” e em “cárcere privado”, enquanto não havia razão para
descumprir a ordem de soltura.
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