Por Fernando Brito
Se os comandantes das Forças Armadas seguissem a lógica de
nossos dirigentes da economia e da Justiça, a esta altura o país estaria
nadando em sangue.
Porque, ao receberem a ordem de desbloquear refinarias e
restabelecer o fluxo de combustíveis, lançariam logo tropas e blindados para
fazer uma “limpa” nas manifestações nas quais, aliás, não falta gente que peça
“intervenção militar” e o uso desmedido da força em nome da “ordem”.
Por sorte, militares são mais políticos do que eles, porque
entendem que o fim não é o bastante, mas exige que se o alcance com um mínimo
de perdas, sacrifícios e confrontos.
Quando gente como Pedro Parente e Sérgio Moro – apenas para
citar dois deles, porque são vários e muitos – traça seus planos e o “alvo” de
suas missões, não se importam com os efeitos daquilo que se dispõem a fazer.
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