A decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal
(STF), que tornou réus o ex-ministro Geddel Vieira Lima, o irmão dele, Lúcio, e
a matriarca da família, Marluce, confirma a expectativa de quem acompanha o
desenrolar político do caso do bunker de R$ 51 milhões. As malas de dinheiro
são um ônus maior do que qualquer popularidade possa reverter. Por isso o MDB,
então todo poderoso nas negociações para compor chapas, se tornou um cadáver
insepulto para as eleições de 2018. Não é esse o discurso público. O atual
presidente da legenda, João Santana, é postulante ao Palácio de Ondina e, por
uma questão de demarcação de território, deve ser confirmado. Entretanto, se
registrada a chapa, estará sozinho. Nenhum político em sã consciência vai
querer carregar a alça do caixão que se tornou o MDB da Bahia. A não ser, é
claro, que haja um resquício de vida no recipiente. É o caso de Lúcio Vieira
Lima.
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