Por Fernando Brito
Oito anos depois de virem à tona as denúncias de c
orrupção
nas obras do Rodoanel, durante os governos de José Serra e Geraldo Alckmin, a
Polícia Federal prendeu hoje cedo Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, diretor
do Dersa e suposto intermediário das propinas pagas por empreiteiras.
Como o processo se refere a R$ 7,7 milhões – e Preto tem R$
113 milhões em contas na Suíça – é prisão
que não abrange, em princípio, o que se destinou aos chefes do esquema.
A coincidência com a ordem de prisão a Lula sugere que possa
ser uma ação agendada pela conveniência de tentar fazer crer que agem com
imparcialidade, em todas as direções.
Mas pode ser aquilo que o insuspeito Reinaldo Azevedo, cujo
antipetismo é referencial,diz ser sinal de que
“o Partido da Polícia está convicto de que não precisa se subordinar
a nada e a ninguém”.
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