Por Fernando Brito
Não se faz inquisição sem seus tribunais.
É através deles que se exerce o fanatismo, a intolerância,
as ideias fundamentalistas.
Desde Tomás de Torquemada, o grande inquisidor medieval, a
Hitler, a “pureza” é sempre a cobertura moral para suas ações.
Vivemos, hoje, um período inquisitorial, que precisou de
suas ferramentas judiciais para derrubar um Governo e conduzir à fogueira
pública aquele que se tornou símbolo das aspirações de soberania popular na
moderna colônia que temos nestas terras.
Mas, cumprida a tarefa, tal como se fez com Jerônimo
Savonarolla, descarta-se os agentes destes interesses.
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