Por Fernando Brito
Normalmente ponderado e lúcido, André Singer passa longe do
essencial, hoje, na Folha, ao tentar descrever o que se passa em nosso Supremo
Tribunal Federal, onde aponta imensas contradições:
Tudo pode mudar na votação do Supremo Tribunal Federal em 4
de abril. Mas os resultados que na última quinta (22) favoreceram o
ex-presidente Lula mostraram uma incrível inversão no âmbito da corte. Juízes progressistas nomeados por ele e Dilma
votaram contra nem sequer examinar o pedido de habeas corpus do líder do PT,
enquanto meritíssimos escolhidos por governos conservadores lhe concederam o benefício
da dúvida. Como entender?
O que está acontecendo por lá, caro André, sequer é novo.
Data, ao menos, do julgamento da ação 470, que ficou famosa
pelo nome de “mensalão”.
A meu ver, porém, é anterior e aquela ocasião só serviu para
exibir esta confusão que tornou nosso Judiciário um caso quase único no mundo. MAIS
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