terça-feira, 27 de março de 2018

MORO, UM JUIZ CONTRA A LEI


Por Fernando Brito
Insuspeita de “esquerdismos”, a colunista Vera Magalhães, do Estadão, foi precisa ao comentar a “performance” de Sérgio Moro no Roda Viva, com o seu companheir de ocaso Augusto Nunes.

“Seu verdadeiro intento (de Moro) ali era fazer aquilo que disse na primeira resposta que não faria: ser censor do STF, pressionar a corte a não rever sua jurisprudência que autoriza prisão após condenação em segunda instância nem conceder habeas corpus para Lula.”

Ponto.

Claro que ele preferiria que, negado o habeas corpus, o programa pudesse servir para exibir-se como um pavão, anunciando a prisão de Lula. Coisa que um juiz minimamente sóbrio jamais faria.

Os planos mudaram e ele apelou para a técnica da fábula da raposa e do corvo, onde os elogios da primeira só visavam que o pássaro abrisse o bico e lhe deixasse cair o queijo.

Coisa de gente torpe.


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