"Lula morreu politicamente. Várias vezes. A primeira,
quando ainda sindicalista, foi condenado pela ditadura. Jornais estampavam, em
fevereiro de 1981: 'Lula condenado. Sindicalista se tornará sindicalista
inelegível'. E o Estadão: 'Justiça condena Luís Ignácio. Disputar eleições
agora, só com anulação da pena'", lembra o colunista Emir Sader; segundo
ele, desde então "nunca na história política do país alguém foi tão
execrado pela mídia, nunca ninguém teve tanto sua morte política
declarada"; apesar disso, afirma Emir, "ele luta, com sua alegria de
sempre, pelo resgate da democracia, dos direitos de todos e da esperança,
enquanto outros se dedicam a declarar seu fim político e a se desdizer
cotidianamente, Lula assiste, dando risada, a passagem do cortejo que
prepararam para ele"
sexta-feira, 9 de março de 2018
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