Ensinam Bruna Linzmeyer, Camila Pitanga, Leandra Leal e Taís Araújo
Capas da GQ em março, atrizes refletem sobre a desigualdade
de gênero e garantem: os homens também podem ser feministas
Durante muito tempo, as mulheres não foram ouvidas e nem
eram levadas a sério se ousassem dizer suas verdades sob o poder dos homens,
mas esse tempo acabou!” A frase é parte do discurso feito pela apresentadora
norte-americana Oprah Winfrey na edição deste ano do Globo de Ouro – aquele que
gerou burburinhos sobre uma possível candidatura da estrela da TV à presidência
do país –, realizado na esteira das denúncias contra o megaprodutor Harvey
Weinstein.
Além de contundente, a manifestação da apresentadora pode
servir como resposta a uma das dúvidas masculinas mais frequentes no debate:
qual é, afinal, o papel dos homens no feminismo?
Não é preciso levar a discussão a Hollywood para desanuviar
as ideias. Hoje, ela é global, é brasileira. As atrizes Bruna Linzmeyer, Camila
Pitanga, Leandra Leal e Taís Araújo, estrelas de capa da GQ neste mês, são
quatro feministas autodeclaradas, cada uma em seu lugar de fala, e todas têm
uma opinião em comum sobre essa dúvida masculina: “O grande papel do homem
agora é escutar”. A declaração, dada por Leandra Leal durante o ensaio para a
revista, em uma tarde de fevereiro, em São Paulo, resume o raciocínio de suas
colegas – e resume também os argumentos apresentados ao longo de toda esta
edição. MAIS
Nenhum comentário:
Postar um comentário