Por Jeferson Miola, em seu blog:
Os argumentos sustentados por Raquel Dodge no despacho
contrário à concessão de habeas corpus ao ex-presidente Lula não são
encontráveis na Constituição brasileira, mas sim nas bulas inquisitoriais da
idade média.
A escolhida por Michel Temer para chefiar a procuradoria da
república incorreu, além disso, em tremenda contradição.
Ela reconheceu a ausência de prova cabal de culpa para
condenar Lula, mas ainda assim recomendou o castigo extremo da prisão: “a
execução provisória da pena de prisão não é desproporcional nem levará
injustamente à prisão réu cuja culpa ainda não esteja satisfatoriamente
demonstrada”.
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