Quando Caetano escreveu, nos versos de sua música “Vaca
Profana” que “de perto, ninguém é normal” certamente não previa que o juiz
Marcelo Bretas, a quem – certamente com as melhores intenções – foi dar apoio,
fosse também um dos que estivesse a mamar gotas de leite bom da Justiça, dona
das divinas e assombrosas tetas.
Pois o episódio abriu as cortinas para aquilo que, em poucos
dias, enlameou os juízes – sejam ou não beneficiários do tal auxílio-moradia –
diante da mesma opinião pública carente e ressentida com que, em nome da
Justiça, a tantos se enlameou.
É o gosto amargo que
volta, o travo que sobe à garganta de quem quis proclamar-se juiz não apenas da
lei – ou até contra ela -, mas da moral pública.
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