Por Fernando Brito
Michel Temer, como era esperado, anunciou a criação do
“Ministério da Segurança Pública”.
Nas redes, já surge a chacota de que a sigla ministerial
será “MiSegura”, até porque o ministério tem como objetivo cuidar da segurança
privada – a dele, Michel Temer – e não da pública.
É a verdadeira parceria Público-Privada…
Falta arranjar o “ministro” que se disponha a assumir o
papel de dar cobertura a Fernando Segóvia, na Polícia Federal, para engavetar
todas as investigações que há sobre ele.
Ao que se diz, Luiz Antonio Fleury, o do Carandiru, e José
Beltrame, o secretário de Sérgio Cabral que nunca percebeu nada, recusaram a
“honraria”.
A hora, afinal, é a da “xêpa”.
O personagem ideal, com seu “look” de careca escanhoada de
capitão das SS, Alexandre de Moraes, não pode. É ministro do Supremo.
Uma amiga sugere o ex-presidiário Roberto Jefferson, que
acabaria com o impasse da nomeação encalacrada de sua filha.
Depois de dois anos, quase, de governo, depois dos massacres
prisionais – um “acidente” lamentável, lembram-se? – a criação do Ministério só tem uma
explicação.
É mesmo o “MiSegura”.
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