Por Fernando Brito
O Estadão abre sua manchete digital com um ridículo “Pela
primeira vez, Meirelles admite ‘contemplar’ ser candidato a presidente”. Como
Meirelles vem falando em se candidatar desde, pelo menos, novembro do ano
passado, exceto como propaganda não se compreende o “pela primeira vez”.
O Globo, por Lauro Jardim, anuncia para o dia 6 o lançamento
da candidatura de Rodrigo Maia.
Com o Michel Temer que, no pré-intervenção, os três
candidatos que mais se movimentam representam, segundo as pesquisas 3% do
eleitorado, 1% para cada um.
Micróbios políticos, os três, são, no entanto, os três
homens mais poderosos da política brasileira.
Um, controla a força, outro, as leis e o terceiro, o mundo
do dinheiro.
Povo?
Não vem ao caso.
Um colônia não precisa mais do que guardas e capitais
predatórios.
Devem controlar a boa ordem, nas ruas, a ordem bruta, nas
senzalas e a drenagem das riquezas.
Do sangue que escorre das feridas.
O país que despertava, que festejava, que passava a
sonhar virou o palco da morte.
Os sorrisos viraram presas, as mãos viraram garras, as
janelas viraram grades.
Viramos um país de falsidades, onde os últimos são os primeiros
nas eleições, para que se garanta que o novo será o velho de séculos. Comentários
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