O fato, a faca e o fato
Após seu programa das madrugadas e depois de uma passadinha
pelas Baraúnas, Erivaldo Cerqueira fazia sua ronda diária dirigindo seu próprio
carro enfeitado de propaganda.
Numa dessas rondas a informação que um homem havia sido
esfaqueado e levado ás pressas (não existia Samu) para atendimento hospitalar.
Muitas pessoas ainda estavam no local do crime. Entre elas
uma mulher, amante da vítima visivelmente desesperada.
Erivaldo se aproxima e pergunta no seu estilo inconfundível:
Abra a boca e não me esconda nada:
Como foi o fato minha senhora?
A mulher, confusa fornece uma resposta hilariante, que
contrasta com o momento trágico:
Não, seu Erivaldo. A facada foi forte, mas o
fato dele não caiu não...
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