quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

NO TEMPO DE ERIVALDO CERQUEIRA

O fato, a faca e o fato
Após seu programa das madrugadas e depois de uma passadinha pelas Baraúnas, Erivaldo Cerqueira fazia sua ronda diária dirigindo seu próprio carro enfeitado de propaganda.
Numa dessas rondas a informação que um homem havia sido esfaqueado e levado ás pressas (não existia Samu) para atendimento hospitalar.
Muitas pessoas ainda estavam no local do crime. Entre elas uma mulher, amante da vítima visivelmente desesperada.
Erivaldo se aproxima e pergunta no seu estilo inconfundível: Abra a boca e não me esconda nada:
Como foi o fato minha senhora?

A mulher, confusa fornece uma resposta hilariante, que contrasta com o momento trágico: 
Não, seu Erivaldo. A facada foi forte, mas o fato dele não caiu não... 

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