Por Daniel Gorte-Dalmoro
Luciano Huck, a despeito do que
diga, segue candidato à presidência da República Bananeira do Brazil. Artigos
na Folha e ameaças da Globo são apenas jogo de cena: sua candidatura só pode
ser dada como enterrada quando não tiver mais possibilidade de acontecer -
abril, conforme as leis atuais, se não acharem mais apropriado mudá-las, tendo
em vista a casuística do momento.
Primeiro fator de que segue
candidato: Huck não teve essa ideia ano passado, em um jantar na casa de alguma
socialite. É projeto acalentado há quase uma década: não achei que foi puro
flerte quando li, em entrevista para a revista Alfa, em 2011, que o garoto
propaganda da Globo desejava se tornar presidente da República, por mais que
desconversasse (glo.bo/2o3cTMG, não achei a entrevista original). São ao menos
sete anos desde que foi tornado público esse desejo, tempo para se preparar -
não digo para a administração pública, mas para a campanha política -, fazer os
contatos políticos e econômicos, preparar a imagem de maior impacto eleitoral.
Não por acaso, Huck tem potencial de ser o candidato dos dois extremos da
sociedade: dos com muito dinheiro, que saem que ganharão com o marido da
Angélica, e dos sem nada que não uma esperança ignorante e vã de um dia tirarem
a sorte grande - na Mega sena ou no Caldeirão do Huck.
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