segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

FEIRA EM HISTÓRIA

Crônica destaca os atrativos turísticos de São José na década de 60

O professor José Maria Nunes Marques dedicou a maior parte de sua vida às questões educacionais. Lecionou em várias escolas, comandou colégios, foi secretário municipal de educação, primeiro diretor da Faculdade de Educação de Feira, membro do conselho diretor da Fundação Universidade, pró reitor e reitor da Uefs. Colaborador dos jornais locais, principalmente Situação e Feira Hoje, brindava os leitores narrando o cotidiano da cidade. Em 1967, na crônica “Domingo em São José” ele tratou da beleza da lagoa localizada dentro da sede do distrito. Vale a pena lembrar (Adilson Simas).
- Uns poucos quilômetros de asfalto novo separam Feira da cidadezinha de São José das Itapororocas, onde se entra por um “bequinho estreito”, composto em verdes pelas árvores, com um segundo plano encantador nas linhas branco-acinzentadas da igreja, de lado, alta e grande em relação à pequenez do casario circundante. Ao sol é um sonho de pintor paisagista, de qualquer antigo e desprestigiado copiador da natureza.
As pessoas do lugar, que por ali passam cada dia, certamente não vêem, ou talvez sofram a mesmice, o desencanto que envenena o que é visto, revisto, esmiuçado, despido, virado e revirado mil vezes, tornando-o pesado e indexável. Para o visitante, porém, é uma sugestão tranquila e boa de paz campestre. Pela entrada de São José das Itapororocas só passa um carro de cada vez. E isto é um dos seus encantos. Vencida a estreita passagem estamos em uma enorme área, que é quase tudo, malhada, feira e praça, tendo a igreja ao centro com um pequeno campanário junto, e logo o mercado da feira, de forma circular, coberto de palha.


Nenhum comentário:

Postar um comentário