Por Fernando Brito O Globo noticia que, depois de 14 anos, o Supremo Tribunal
Federal arquivou, por prescrição, um inquérito que apurava a participação do
senador Romero Jucá nos desvios de verbas federais para o município de Cantá,
em Roraima, estado pelo qual ele se elege.
O caso se deu em 2001 e, como a pena máxima era de 16 anos,
o prazo prescricional venceu no ano passado.
Como se vê, com Jucá, pode. Com Lula, correu-se para julgar
e, caprichosamente, o TRF-4 elevou a pena para 12 anos e um mês, a “conta do
chá” para evitar a prescrição, uma vez que, como o ex-presidente tem mais de 70
anos, a prescrição se daria com seis anos.
Jucá, como a imagem recorda, é aquele que foi gravado
prevendo o golpe que levaria Michel Temer à presidência, falando de um acordo
“com o Supremo, com tudo”.
A D. Cármen Lúcia, valente, disse que não estava disposta a
pautar o Supremo pelo caso Lula, porque isso seria “apequená-lo”.
Certo, Doutora. O caso Jucá certamente o engrandece, não é?
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