domingo, 4 de fevereiro de 2018

A MICARETA DO TÍTULO

No domingo, 5 de outubro de 1969, o Fluminense conquistou por antecipação o título de campeão baiano.
Praticamente naquele dia começou a micareta do ano seguinte.
Mais precisamente nas imediações do Posto Shnagay, onde a torcida em festa recebeu os heróis da grande maratona dividida em três  longos turnos.
Quando abril de 1970 chegou, não deu outra: nas ruas e nos clubes a cidade ficou tricolorida.
No domingo, dia do primeiro préstito, a surpresa que levou o folião ao delírio.
Entre os carros alegóricos, um representava o bravo touro pioneiro.
Foi um trabalho de arte com a marca de Péricles Soledade de tradicional família feirense.
O mesmo Péricles que em 1954 criou o primeiro trio da cidade, o "Patury", assim que Dodô e Osmar criaram o trio elétrico do carnaval de Salvador.
Na arte de Péricles, sobre a carroceria do caminhão, um campo de futebol com bonitas moças uniformizadas com o verde, vermelho e branco.
À frente do carro alguns dirigentes e carnavalescos (Rossine Souza e Djalma, este filho de Maneca Ferreira, estão a esquerda).
Ao longo do roteiro do préstito, sempre que o carro alegórico do Fluminense apontava, no lugar das marchinhas momescas, todos cantavam a composição de Antônio Moreira:
Avante, avante, avante Fluminense;
É hora, é hora, queremos mais gooool...
Com ênfase bradamos teu sefrão
E repetimos a alegria da vitória...

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