Qualquer que seja o resultado do julgamento de apelação no
TRF-4, que poderá corroborar ou não a sentença dada pelo juiz Sérgio Moro,
condenando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a nove anos e meio de
prisão, no próximo dia 24, ele será determinante para a mudança, já no dia 25,
da feição do país.
O dia 25 de janeiro marcará o início do embate eleitoral a
ser realizado em outubro. E, para isto, o conjunto do oligopólio da mídia
anuncia o método como agirá, ao longo do ano, formatando pensamentos como se o
cérebro do conjunto de pessoas que formam a população, fosse massinha de
modelar, que podem dispor ao seu bel prazer.
Para isto, a TV Globo, sempre ela, colocou em pauta uma
campanha “engraçadinha”, mobilizando a população a vestir o seu melhor
figurino, dirigir-se para um ponto turístico característico de sua cidade, e de
lá mandar o recado: qual o país que queremos?
Ora, meus amigos. Não sejamos ingênuos. A resposta a esta
pergunta não será, obviamente, um resumo do país com o qual você sonha, mas
modelará o país que a TV Globo quer para você. Evidente que todas as mensagens
serão filtradas e enfileiradas de modo a fazer surgir do conjunto de vídeos o
país com a cara do Luciano Huck. Um país de faz de contas, onde tudo pode ser
“passado a limpo”, como no quadro “Lata Velha”, do programa do rapaz, em que um
carango caindo aos pedaços, passa por uma competente fuselagem e surge
estalando de novo, no palco, arrancando lágrimas do humilde proprietário.
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