Animadas ao lado do papai-noel, duas crianças são
interrompidas pela mãe, que já havia feito meia dúzia de fotos. "Ele está
cansado, veio lá do Polo Norte", diz ela, pontuando a mentirinha com uma
piscadela. "Haaa! Haa! Ha!", o bom velhinho ri. E, com simpatia, nega
a comparação com o personagem. É que o do Polo Norte é branco. Ele, negro.
"Não vim, não: sou um papai-noel brasileiro."
O "papai-noel brasileiro" é Rubens Campolina, que
trabalha em um shopping em São José dos Campos, no interior paulista. Aos 69
anos, mantém um corpanzil de 112 quilos e 1,78 metro de altura, que dispensa
enchimento para a fantasia. A barba, nem tão longa nem tão curta, também é
natural.
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