"O infortúnio forja as alianças mais inesperadas. A
defesa do ex-presidente Lula saudou com nota a decisão do ministro Gilmar
Mendes de suspender, por liminar, as conduções coercitivas – um dos principais
instrumentos usados pela Lava Jato desde seu início. (...) Não que alguém
acredite na possibilidade de ver algum dia Gilmar, diretamente, salvar o
ex-presidente em algum recurso. Sua atitude dos últimos dias vem sendo
atribuída sobretudo à saraivada de denúncias de que foi alvo nas revistas
semanais. Mas a aliança entre Gilmar, o ex-petista Dias Toffoli e o ministro
indicado por Lula Ricerdo Lewandowski – que vêm votando de forma muito parecida
na segunda turma, no sentido de rever decisões da Lava Jato, isolando o relator
Edson Fachin – vem animando muita gente, e aí não só no PT", escreve Helena
Chagas

Nenhum comentário:
Postar um comentário