Desembargadora do TRF2 e professora de Direito Processual
Penal da Unirio, Simone Schreiber classifica a condução coercitiva como
"um ato violentíssimo e ilegal", que "só tem razão de ser por
sua dimensão de espetáculo"; "Espetáculo de humilhação da pessoa
investigada. Não serve para rigorosamente mais nada, só para a polícia federal
fazer sua propaganda institucional, mostrando sua 'eficiência no combate ao crime'",
acrescenta; uma das autoras do voto que deu liberdade ao almirante Othon
Pinheiro, ela destaca que "nem o suicídio do Reitor Cancellier serviu para
fazermos uma autocrítica"; "Está mais do que na hora de refletirmos
sobre nossos atos, sobre o papel que a Justiça Federal tem desempenhado nessa
crise institucional e para onde estamos indo", conclui; leia a íntegra
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