O prefeito José Ronaldo afirmou, nesta terça-feira, 26, que
são “muito pequenos” os números apresentados no fim de semana pelo Governo do
Estado quanto aos investimentos da gestão Rui Costa, em saúde, no município.
“Lamento dizer. Para a grandeza de Feira de Santana e sua importância regional,
atendendo a uma população superior a um milhão e meio de pessoas, são números
muito, mas muito pequenos, bem longe do que esta cidade merece e precisa”, diz
ele, sobre a nota enviada à imprensa local pela Secretaria de Saúde da Bahia.
A Sesab divulgou valores após o prefeito ter comentado
com jornalistas, em um encontro de fim
de ano, no sábado, para a falta de investimentos do Estado em Feira de Santana.
“Minha cobrança é para que o governador saiba que, em Feira de Santana, estamos
todos atentos para a necessidade de o Estado fazer muito mais pela cidade”.
O prefeito contextualizou o seu pronunciamento, feito aos
profissionais de imprensa em um evento da Secretaria Municipal de Comunicação
Social. “Eu comentei uma informação, dada no local por um dos presentes, de que
um deputado teria afirmado, em entrevista, que obras da Prefeitura foram
realizadas com o apoio do ex-governador Jaques Wagner. Então, eu disse que
nenhuma obra municipal teve a interferência de Wagner”.
Em seguida, lembra Ronaldo, fez uma provocação aos
repórteres presentes, perguntando-lhes se sabiam de alguma obra, em Feira de
Santana, projetada e iniciada na gestão Rui Costa. “Deu-se um silêncio.
Momentos após, um radialista citou o viaduto no final da avenida Noide
Cerqueira e da criação de uma maternidade no Hospital Estadual da Criança. Eu
respondi: o viaduto foi licitado no governo anterior e a maternidade,
implantada em área que se encontrava ociosa no Hospital Estadual da Criança
inaugurado há cinco anos”.
“Fiz questão de reconhecer”, diz o líder democrata, a
importância da maternidade, pois oferecerá mais leitos em obstetrícia,
oferecerá mais leitos em obstetrícia, uma área que o Governo do Estado tem um
grande débito, não apenas com o município, mas com a região". “Ninguém
mais lembrou de nenhuma outra obra. Eu estava correto ao criticar a escassez de
investimentos do Governo da Bahia em Feira. A cidade deve receber bem mais
recursos do Estado, qualquer que seja o seu governante”, observa.
O gestor feirense também propôs, aos jornalistas presentes
no encontro, uma visita a Lagoa Grande, obra inconclusa do Estado e há um ano
paralisada, em Feira. “Está recebendo
diariamente milhares de litros de líquido resultado de esgoto de domicílios,
sem tratamento, de bairros como Rocinha, Estação Nova, Caseb e Ponto Central,
inviabilizando o uso (da lagoa)”.
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