Em parecer ao Supremo Tribunal Federal, a Procuradoria Geral
da República defendeu a manutenção da prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima
(PMDB-BA), preso após a descoberta de um "bunker" em Salvador com R$
51 milhões; para justificar a posição, a PGR citou informações prestadas por
Job Ribeiro Brandão, ex-assessor de Geddel e do irmão dele, o deputado Lúcio
Vieira Lima (PMDB-BA), que disse ter sido orientado pelos irmãos a destruir
provas; "Tais afirmações corroboram que a liberdade de Geddel Quadros
Vieira Lima, a um só tempo, coloca em grave risco a ordem pública e vulnera a
garantia da aplicação da lei penal", diz o parecer assinado pelo
vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz Maia
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