Por Luis Nassif
Assim como a nova Procuradora Geral da República (PGR)
Raquel Dodge, o novo diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia, parece
mais vítima da falta de traquejo com a mídia, do que de seus atos concretos.
Ele está submetido a três tipos de tiroteio.
O primeiro, em torno da nomeação dos diretores das PFs
estaduais, das quais a mais relevante é São Paulo. Até a decisão haverá fogo de
dentro e de fora.
O segundo tiroteio é a herança da disputa com o Ministério
Público Federal (MPF), especialmente em torno do instituto da delação premiada.
A PF tem certeza absoluta de que os procuradores não dispõem de experiência em
investigação e acabam desperdiçando o poder que ganharam sobre os delatores.
O terceiro, é a disputa com a elite engravatada da Lava Jato,
que viciou em holofotes da mídia e em trocar todo o aparato investigativo pela
comodidade das delações premiadas – levantadas por procuradores. MAIS
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