Por Gustavo Castañon
O desespero da mídia corporativa com as eleições de 2018
parece que vai atirá-la no tudo ou nada da candidatura Luciano Huck.
Ao comparar a aceitação da imagem de um apresentador de TV
em atividade com a de políticos no meio do maior fogo cruzado dos últimos
quarenta anos, o Estadão mostra desespero e aposta na estupidez presumida de
seus leitores.
Na verdade, o desempenho de Huck mesmo nesse cenário é sofrível,
se lembrarmos que em breve Huck, seus negócios com o sócio Accioly preso hoje
pela Lava-jato, sua vida pregressa e até mesmo o escândalo de corrupção
internacional da Globo, serão explorados para triturar sua imagem de simpático
explorador da ignorância e da miséria material e espiritual.
A candidatura Huck, além de colocar a Globo, apanhada dessa
vez pelo FBI, diretamente na disputa eleitoral a desmascarando como partido
político que é, fragmenta definitivamente uma direita que já está indo dividida
para a mais difícil eleição da redemocratização.
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