No vale-tudo para escapar da segunda denúncia da PGR na
Câmara, Michel Temer já mexeu em R$ 12 bilhões dos cofres públicos; valor
inclui, entre outras coisas, alívio de dívidas e multas e liberação de emendas
— sem contar o que foi negociado entre cargos e benesses de valor inestimável,
como a mudança no combate ao trabalho escravo; só de emendas parlamentares
pagas desde o início de setembro foram R$ 881 milhões. Mas houve ainda uma
frustração de receita com o novo Refis, estimada até o momento em R$ 2,4 bi; a
desistência de privatizar Congonhas no ano que vem, cuja outorga era estimada
em R$ 6 bi, e, por fim, a possibilidade de abdicar de R$ 2,8 bi com a anistia
de parte das multas ambientais prevista no decreto editado na segunda-feira
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